Este ato se chama "canibalismo". Provavelmente, suas aves estão em um espaço muito apertado (alta densidade) ou a ração que está sendo utilizada não esta dentro dos padrões ideais para as aves (Baixo teor de proteína; aminoácidos; sal ou cálcio e fósforo).
Muitos produtores, para reduzir custos, diminuem a quantidade de farelo de soja ou compram ração mais barata. Consequentemente, estas rações estão com teores de proteínas muito abaixo da necessidade das aves, levando ao canibalismo, redução no ganho de peso e mau empenamento das aves.
O que fazer?
- Rever o espaço do galpão para aves adultas (Ideal seria de 10 frangos/m² para aves de corte e 6 galinhas/m² para aves de postura)
- Utilizar ração bem balanceada, comprada de fornecedores idôneos, utilizando na ração inicial (1 aos 28 dias de idade) uma Proteína minima de 21%, e na ração de engorda (acima de 29 dias de idade) uma proteína miníma de 18%.
- Colocar verde para distrair as aves (capim picado; folhas de batata doce; folhas de bananeiras, etc)
- Colocar sal na água, na proporção de 1 kg de sal para 1000 litros de água.
- Separar as aves feridas e passar solução de iodo ou Violeta de Genciana nas áreas afetadas.
É um mito a questão do uso de hormônio na criação do frangos de corte. Trata-se de uma inverdade. Infelizmente, esta informação equivocada é divulgada por médicos e pessoas formadoras de opinião.
A confusão surgiu, primeiramente, porque as pessoas comparam o desenvolvimento de um frango de corte (Industrial) ou de um frango caipira melhorado geneticamente com um frango pé duro (da terra). Por um lado, o frango pé duro é criado solto comendo restos da lavoura e insetos e que não possui aptidão genética nenhuma para ganho de peso. Por outro lado, os frangos de corte ou frangos melhorados geneticamente são geneticamente selecionados para ganho de peso, de modo que recebem ração balanceada, são criados em galpões climatizados, recebem vacinas diversas e todos os cuidados para que se desenvolvam bem e o mais rápido possível.
A utilização de hormônios, além de ser inviável, é proibida pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Se fossem administrados via ração, por exemplo, esses hormônios, que são substancias proteicas, seriam destruídos pelas enzimas do sistema digestivo desses animais (Enzimas Protease) e não teriam como produzir efeito. Se esses hormônios fossem injetados, deveriam ser administrado em doses diárias, o que não seria nada fácil (ressalte-se que só em 2008 foram produzidos 5,2 bilhões de frangos no Brasil). Sendo assim, todo o trabalho e estresse gerados tornariam inviável essa prática.
Além disso, o uso de qualquer substância com a finalidade de estimular o crescimento e a eficiência alimentar, seja por qualquer meio, é proibido no Brasil (Instrução Normativa N° 17, de 18 de junho 2004 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA). Além de não haver a possibilidade de livre comércio dessas substancias em nosso País, as fiscalizações realizadas pelo governo iriam impedir tal uso.
Cabe destacar que o Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, e a indústria Brasileira não poderia correr o risco de ter seu produto condenado pela presença de alguma substância que viesse a comprometer a qualidade do produto produzido e exportado para todo o mundo.
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Tratam-se de agentes antimicrobianos, tratados genericamente como antibióticos que são incorporados à ração dos frangos.
Este uso não terapêutico visa promover maior eficiência alimentar e melhor produtividade, visto que age diretamente na microbiota do trato digestivo da ave. No entanto, o uso de antibióticos é totalmente controlado pelo Governo (MAPA), e há uma série de regras para seu emprego, de forma que a indústria avícola o faça de maneira prudente e controlada. Esta ração com antibióticos tem um prazo para ser suspensa antes do abate, evitando, assim, resíduos prejudiciais na carne do frango.
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Os frangos caipira da Nutriaves devem ser abatidos com idade de 70 a 90 dias, com peso médio de 2,3 a 2,8 Kg.
Quando este frango é criado no sistema confinado (sem acesso a áreas de pastagens) e abatido em período inferior aos 70 dias, é possível alcançar pesos maiores. No entanto, neste caso, o frango perde as características de frango caipira, de modo que a carne fica muito flácida e sem a coloração amarela, típico das aves caipira.
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Estas verrugas das aves configuram uma doença viral chamada Bouba Aviária, também conhecida como Varíola aviária. Ressalte-se que esta doença não tem cura. Quando infectado, o animal apresenta dispneia, tristeza, penas arrepiadas, febre, nódulos escuros aparecem ao redor dos olhos, bico, crista e barbela. Lesões ao redor das narinas podem levar a produção de catarro, lesões sobre as pálpebras podem produzir lacrimejamento e até cegueira. Com o tempo, os nódulos secam e escamam, sumindo em seguida.
A bouba pode ser transmitida pelas escamas dos nódulos secos quando os animais infectados entram em contato com animais sadios. Ela também pode ser transmitida através da picada de mosquitos, nos casos em que o mosquito se alimenta de uma ave infectada e, em seguida, de uma ave sadia.
Podemos fazer uso da antibioticoterapia para evitar a proliferação de bactérias oportunistas que poderão elevar a mortalidade das aves e melhorar a nutrição das aves com auxilio de vitaminas na água de beber.
Recomenda-se que, após a retirada do lote, limpe, queime as penas ao redor do galpão, lave todo o aviário com água e sabão, desinfete-o com amônia quaternária e deixe 30 dias de vazio sanitário (descansando sem nenhuma ave na propriedade). Quando reiniciar a criação, adquira aves de boa procedência que foram vacinadas no 1° dia no incubatório e revacine todas as aves contra Bouba Aviária em torno do 35° ao 70° dia de idade.
Caso surjam dúvidas sobre bouba aviária, entre em contato com [email protected]
As galinhas especificas para ovos (Hisex Brown e a Bovans Black) são aves de alta produção (320 a 340 ovos/ano). Portanto, estas aves precisam de cuidados especiais para atingir esta alta produção.
São 3 itens que devemos observar:
- Manejo (Quantidade de aves por metro, Peso das aves, Corte do bico – Debicagem e Programa de luz)
- Nutrição (Quantidade de ração por aves ao dia, qualidade desta ração e qualidade da água consumida)
- Sanidade (Programa de vacinação e vermifugação)
Todos estes itens relacionados acima estão descrito no nosso site.
Se seguir conforme orientação, terá resultados dentro dos padrões da linhagem e com certeza ficará surpreso com a alta produção destas aves, que são as melhores poedeiras vermelha e negra do mercado.
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Este problema pode ter diversas causas:
- Você pode estar adquirindo pintos de fornecedores não confiáveis. Ao comprar pintos de empresas sérias com registro no Ministério da agricultura, livres de patógenos como Salmonella e Micoplasma lliseptico, você está garantindo não trazer problemas para dentro da sua propriedade. Procure saber se tem veterinário na empresa que você esta adquirindo estas aves e exija a GTA (Guia de transito animal ), que é o atestado de que suas aves estão sendo vacinadas.
- Podemos ter falhas no aquecimento destas aves (Ideal para os primeiros 7 dias – 30 a 32°C);
- Pode ter usado ração com baixo teor de proteína (Ideal nos primeiros 28 dias – 21% PB). Frise-se que muitos criadores diminuem o farelo de soja na mistura da ração ou compram rações mais baratas nas lojas agropecuárias, não se preocupando com o teor de proteína desta ração.
- Verificar se não temos aves doentes na propriedade, que possam estar disseminando doenças para o plantel de pintinhos mais novos.
- Verificar a qualidade da água utilizada na propriedade. Devemos tratar a água com cloro (3 a 5 ppm) desde a chegada dos pintos até o período de abate. O único intervalo em que devemos não utilizar o cloro é no dia da vacinação das aves.
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Quando os pintinhos na primeira semana de vida ficam com este aspecto triste, com asas caídas e muitas vezes com diarreia, o problema normalmente costuma ser temperatura fria no ambiente. O ideal na primeira semana é temperatura de 30 a 32°C. Tente aquecer com lâmpadas infravermelho (01 lâmpada para cada 300 pintos), campânulas a gás ou aquecedor a lenha. No entanto, outros problemas podem estar acontecendo, como problemas de ordem nutricional.
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Não. Os pintainhos diferem tanto na genética como na biossegurança do plantel de onde foram adquiridas estas aves.
Existem no mercado fornecedores não idôneos que fazem multiplicação das linhagem hibridas (ou seja, fazem o acasalamento destas aves que são vendidas no mercado). Com isto, estes lotes não atingem o ganho de peso esperado, consomem muita ração, piorando a conversão alimentar, de modo que haverá muitos problemas de pintainhos atrofiados no plantel, devido a consanguinidade. Os pintos com qualidade na genética são aves fruto de acasalamentos de linhas puras (aves de alto valor agregado, devido a grandes investimentos em pesquisas de melhoramento genéticos).
Outro problema sério no mercado de aves caipiras é a venda de pintos oriundos de granjas que não possuem o certificado emitido pelo Ministério da Agricultura. Este certificado que comprova que estas aves não são portadoras de Salmonelas e Micoplasma (Doenças que são de transmissão vertical, ou seja, a transmissão vem da galinha matriz para os pintos). Existem empresas não idôneas no mercado que possuem problemas sanitários e não descartam estas matrizes, transmitindo para os pintos híbridos vendidos no mercado problemas de Salmonela e micoplasma. Estas aves irão manifestar problemas durante toda sua vida, elevando a mortalidade do lote, trazendo assim um grande prejuízo para o cliente que adquire estes pintainhos contaminados.
Visto o que foi relatado anteriormente, tenham bastante cuidado na hora de adquirir os pintainhos. Eles devem ter bom potencial genético e sem problemas sanitários. Muitas vezes, encontramos no mercado pintainhos com preços muito inferiores aos praticados por outros fornecedores. Nesta hora, devemos solicitar à empresa o certificado sanitário das matrizes e a GTA (Guia de Tansito Animal), para saber se realmente estas aves foram vacinadas; além disso, é necessário solicitar qual o ganho de peso esperado para a linhagem que está sendo adquirida.
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Não é aconselhável, visto que o frango caipira criado para o abate tem um ciclo de vida curto de 70 a 90 dias, não necessitando de tantas vacinas como a galinha de postura (aves de ciclo longo – em torno de 2 anos de vida). No momento que estas aves são criadas na mesma propriedade, o risco de disseminação de enfermidades é muito grande.
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Esta é uma dúvida muito recorrente entre os nossos clientes. A Isa Brown e a Hisex Brown são galinhas que produzem ovos vermelhos, têm peso final de 1,92 kg, consomem menos ração durante a fase de recria e produção, além de produzirem 43 ovos a mais por ave alojada (produzem 350 ovos com 80 semanas idade).
A Embrapa 051 é uma ave que produz ovos castanhos claro, tem peso final de 2,4 kg, consome mais ração durante a fase recria e produção, além de produzir menos ovos por ave alojada (produz 307 ovos com 80 semanas de idade).
Sendo assim, conclui-se que as aves poedeiras de menor porte (Isa Brown e a Hisex Brown) dão um resultado financeiro melhor ao criador (R$ 24,00/ave alojada).
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